Incêndio continua na empresa de álcool em gel de Embu (SP)

Incêndio de grandes proporções em fábrica de álcool em gel em Embu (SP) interdita a rodovia Régis Bittencourt
Um incêndio de grandes proporções atinge uma fábrica de álcool em gel na estrada São Judas, no Parque Esplanada --na margem da rodovia Régis Bittencourt--, em Embu (Grande São Paulo), na noite desta sexta-feira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, houve explosões no local e 20 carros da corporação foram deslocados para atender a ocorrência. Imagens transmitidas pela TV Globo mostraram a extensão do incêndio.
Estavam presentes no local 23 carros da corporação. A empresa possuí 13 tanques com combustíveis e derivados, sendo que dois teriam explodido, quatro ficaram em chamas e os demais estariam sendo resfriados, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
O Corpo de Bombeiros de São Paulo informou que foram notificadas 5 vítimas com queimaduras de 2.º e 3 º graus, encaminhadas ao Pronto-socorro Municipal de Taboão da Serra e o Hospital Geral de Pirajussara.
Testemunhas relataram à Folha, que o incêndio atravessou a rodovia. Por volta das 21h40, o fogo destruía uma área descampada próxima a um posto de combustíveis, um cemitério e um condomínio residencial.
Equipes da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) estão no local e averiguam danos ao meio ambiente. Os moradores das casas que ficam na Estrada São Judas, próxima à fábrica, tiveram que deixar os imóveis e só devem retornar depois da liberação do Corpo de Bombeiros e a certificação da Defesa Civil de que não há mais risco algum para essas residências.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que ambos os sentidos da Rodovia Régis Bittencourt, que chegou a ser bloqueada por segurança, foram liberados às 22h30 para o tráfego.
O incêndio pode durar dias, afirma o Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, o foco do trabalho agora é o confinamento do fogo, pois a parte já afetada é de difícil controle. Nos tanques com álcool, o fogo só será extinto quando acabar todo o combustível, diz a corporação.
A temperatura nestes locais chega a 1.000 graus, o que faz com que a água evapore antes de atingir a base do fogo.


FONTE: Folha de SP

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