"Uma das peças corresponde a um dos normalistas" (estudantes do curso de formação de professores), confirmou a fonte à AFP.
Felipe
de la Cruz, porta-voz dos pais dos jovens, antecipou que em breve serão
divulgadas informações sobre estes resultados em manifestação na Cidade
do México.
Fontes próximas das famílias informaram à AFP que os restos identificados pertenciam a Alexander Mora.
Trata-se
da primeira identificação de um dos 43 estudantes que desapareceram em
26 de setembro em Iguala (Guerrero), após ser atacados a tiros por
policiais locais e pistoleiros vinculados ao narcotráfico.
Segundo
as declarações dos presos, as autoridades acreditam que os 43
estudantes tenham sido mortos que depois queimaram seus corpos em um
lixão e jogaram os restos em um rio.
Os
investigadores puderam recuperar alguns restos humanos no lixão e às
margens do rio e os enviaram a um respeitado laboratório da universidade
de Innsbruck (Áustria) para sua identificação.
Até agora, as famílias sempre rechaçaram esta versão, acreditando que seus filhos estão vivos.
A procuradoria-geral não se pronunciou sobre a informação, mas convocou uma coletiva de imprensa para o domingo.
O
crime de Iguala gerou uma onda de indignação sem precedentes no México e
mergulhado Enrique Peña Nieto na pior crise de sua presidência.
Fonte do texto e imagens: www.msn.com.
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